27-08-2010 16:30

O FAIXA PRETA de DEUS

 Treinado em um mosteiro e apelidado como “faixa preta”, o empresário, que não quis se identificar, dedicou sua vida ao aprendizado de artes marciais. Trabalhou por muito tempo em serviços de segurança do governo, em operações secretas, na defesa de pessoas do alto escalão da sociedade, como presidentes, ministros, e grandes empresários.

A vida do “faixa preta” sempre foi muito disciplinada. “Fui treinado para dar a minha vida para o outro, minha missão era proteger até o fim”, destaca. Mesmo trabalhando com artes marciais, abriu uma empresa e se tornou um empresário muito bem sucedido. “Como todo bom empresário, sempre gostei de contribuir com o trabalho social, ajudava algumas instituições, mas não sabia a finalidade do recurso. Ao visitar, em 2008, um parente que estava internado na Comunidade Terapêutica da Acosbe, conheci o projeto que a missionária Tânia desenvolve e foi amor a primeira vista. Logo tomei carinho e amor pela obra”, ressalta.

Embora fosse um empresário bem sucedido com uma família bonita, mesmo assim, sentia um vazio por dentro. “Nos últimos anos estava vegetando e não vivendo, andava muito deprimido. Nos finais de semana ia para o Mineirão com o meu filho e assistíamos aos jogos, por fim, não tínhamos time para torcer, pois víamos os jogos de todos os clubes. A vida para mim estava sem graça, sentia um vazio, precisava de algo novo”, destaca.

O Senhor já havia traçado um plano na vida do faixa preta e o estava chamando para a Obra. “O trabalho realizado pela Acosbe é uma benção, observei o carinho e dedicação das pessoas que estão envolvidas e percebi que naquela Obra poderia investir, pois é de Deus. Aos poucos, fui me envolvendo com o projeto e passei a visitar com mais frequência aqueles internos. Os vi como parte de minha família. Voltei-me à obra do Senhor e Ele começou a me dar sonhos que até então já havia parado de sonhar”,destaca empresário.

O faixa preta não sabia, mas Jesus já o estava preparando para um acréscimo em seu apelido. Agora seria “faixa preta de Deus”. Mas ainda faltava-lhe uma entrega total ao Senhor Jesus. “Em um belo sábado, na Comunidade Terapêutica, minha cabeça doía muito. Eu que fui preparado para não sentir dor, não estava suportando a dor de cabeça e havia em meu coração uma vontade muito grande da presença do Senhor. Foi quando percebi que mesmo contribuindo financeiramente para o Reino, ainda era pouco. Lá mesmo, no sítio, senti o chamado do Senhor Jesus e o aceitei como meu único e suficiente salvador. Vejo que o trabalho da Acosbe é uma benção para os internos, sociedade e para mim, pois por meio desse trabalho maravilhoso contemplei a grandeza de Deus e logo quis pertencer a este reino tão rico. Talvez a missionária Tânia não imaginasse que seu trabalho pudesse ser um canal para que eu aceitasse Jesus. Fico maravilhado com os meios que o Senhor age”, destaca.

Ao questioná-lo o pôr que da preservação do seu nome, sua resposta foi enfática. “Meu nome não tem força diante daquilo que Jesus faz por meio da minha vida. Vejo que é o Senhor Jesus quem opera em nós, apenas me coloco à sua disposição. Para mim, é uma honra poder contribuir na obra do Senhor. Sou grato a minha esposa que com certeza orou pela minha conversão e a Acosbe que tem me ensinado a trabalhar com o social de acordo com a vontade donhor”, ressalta.

   Foco Maio 2010

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